Ruptura do tendão de Aquiles

A ruptura do tendão de Aquiles é uma lesão dolorosa e incapacitante que ocorre quando o tendão que conecta os músculos da panturrilha ao osso do calcanhar se rompe parcial ou completamente. Essa lesão é mais comum em pessoas envolvidas em atividades esportivas, podendo ter um impacto significativo na qualidade de vida e na capacidade de realizar atividades cotidianas.

As causas mais comuns da ruptura do tendão de Aquiles são: 1. Esforço súbito e intenso: a maioria das rupturas ocorre durante atividades esportivas que envolvem movimentos explosivos, como corrida, salto ou mudanças rápidas de direção. Um movimento brusco ou uma carga excessiva no tendão pode levar ao seu rompimento. 2. Enfraquecimento gradual: o tendão de Aquiles pode enfraquecer ao longo do tempo devido a tendinopatias crônicas, como a tendinite de Aquiles. Essa condição pode causar degeneração e afinamento do tendão, tornando-o mais propenso a rupturas, mesmo durante atividades relativamente simples. Os sintomas da ruptura do tendão de Aquiles podem variar de acordo com a gravidade da lesão.

Alguns dos sintomas mais comuns incluem: 1. Dor aguda: muitas vezes, a pessoa pode sentir uma dor intensa na parte de trás da perna ou no calcanhar no momento da lesão. Alguns descrevem a sensação como um chute ou golpe na perna. 2. Som de estalo: em muitos casos, um som audível de "estalo" é relatado no momento em que o tendão se rompe. 3. Inchaço e hematoma: a área afetada pode ficar inchada e apresentar hematomas, devido ao sangramento interno causado pela lesão. 4. Fraqueza e dificuldade em mover o pé: a capacidade de mover o pé afetado e o tornozelo é comprometida. A pessoa pode sentir dificuldade em caminhar normalmente. Caso você suspeite de uma ruptura do tendão de Aquiles, é fundamental buscar atendimento com um ortopedista imediatamente. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exame físico realizado por um profissional de saúde e, em alguns casos, por exames de imagem, como ultrassonografia ou ressonância magnética. É importante ressaltar que o tratamento adequado deve ser determinado por um médico ortopedista, que avaliará a gravidade da lesão e as necessidades individuais do paciente. A adesão ao plano de tratamento e à reabilitação é essencial para obter uma recuperação completa e minimizar o risco de complicações futuras.