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Pé cavo


O pé cavo é uma condição em que o arco longitudinal do pé é mais alto do que o considerado normal. Nesse tipo de pé, a região do calcanhar e a parte da frente do pé (região dos metatarsos) são mais proeminentes, formando uma curvatura acentuada na planta do pé. Existem diversas causas para o desenvolvimento do pé cavo, incluindo fatores genéticos, doenças neurológicas, lesões ou traumas nos pés, problemas musculares ou tendinosos, doenças metabólicas e alterações estruturais. Em alguns casos, a causa do pé cavo pode ser desconhecida. Os sintomas associados ao pé cavo podem variar de pessoa para pessoa. Alguns indivíduos podem não apresentar sintomas significativos, enquanto outros podem vivenciar desconforto, dor, instabilidade, dificuldade para encontrar calçados adequados, fadiga nos pés e tornozelos, calosidades ou deformidades associadas. A principal preocupação com o pé cavo é a possibilidade de desequilíbrio biomecânico, uma vez que a curvatura elevada do arco pode resultar em uma distribuição anormal das forças nos pés durante a caminhada, corrida ou atividades físicas. Isso pode levar ao aumento da pressão em determinadas áreas dos pés, predispondo a ocorrência de lesões, como metatarsalgias, tendinites, fascite plantar, entorses ou fraturas de estresse. O tratamento para o pé cavo geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, com o envolvimento de médicos ortopedistas e fisioterapeutas. O objetivo do tratamento é aliviar os sintomas, melhorar a estabilidade e a função dos pés, e prevenir ou tratar possíveis complicações. Algumas opções de tratamento incluem: 1. Uso de calçados adequados: o uso de calçados com bom suporte e amortecimento pode ajudar a distribuir melhor as pressões nos pés e proporcionar maior estabilidade. 2. Palmilhas ortopédicas: as palmilhas personalizadas podem ser recomendadas para oferecer suporte ao arco do pé, aliviar a pressão em áreas específicas e melhorar a distribuição das cargas durante a marcha. 3. Exercícios e fisioterapia: fortalecimento dos músculos dos pés e tornozelos, alongamento dos músculos da panturrilha e melhoria do equilíbrio podem ser incluídos em um programa de fisioterapia para melhorar a estabilidade e a função dos pés. Em casos mais graves ou quando os sintomas são persistentes e afetam significativamente a qualidade de vida, a cirurgia pode ser considerada. O tipo de procedimento cirúrgico dependerá das características e das necessidades individuais de cada paciente. É fundamental buscar a avaliação de um ortopedista para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.


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